INFORMACIÓN COVID-19 Para Fisioterapeutas



Actuar y hacer que otros profesionales actúen de acuerdo con la ciencia, la conciencia y la deontología: una tríada que favorece los mejores resultados para la salud. 

Como profesionales sanitarios, los fisioterapeutas, también debemos contribuir con inteligencia y responsabilidad en el afrontamiento de esta situación excepcional. 

drenagem torácica: princípios, comentários e cuidados


Introdução

O incremento do uso terapêutico da Drenagem Torácica que se tem verificado a nível dos serviços, associado ao número de questões e de dúvidas que os enfermeiros colocam face a este tratamento, levaram a que considerasse ser importante a compilação não exaustiva de elementos básicos sobre este procedimento.
É nosso objetivo fornecer informações aos profissionais que lidam com este tipo de equipamento, os conhecimentos básicos sobre os componentes de uma drenagem torácica, as possíveis formas como esta é realizável e as complicações a ela associadas.
Ao longo do texto serão apresentados os princípios em que se baseia, as indicações e a finalidade e, as vias de acesso para uma drenagem torácica. Numa segunda parte enumeram-se e descrevem-se os diversos tipos de sistema de drenagem, para no final sistematizar os riscos e as complicações, interligados com a atividade física e as alterações da autoimagem. Refere-se uma abordagem de um tema que consideramos importante e analisado somente nas vertentes do equipamento e sua utilização.

Generalidades

A pleura possui dois folhetos: um visceral, aderente ao tecido pulmonar e; um parietal, aderente às estruturas da parede torácica. Esta dupla aderência é a responsável pela manutenção da expansão torácica, ao longo do ciclo respiratório. Sem essa força de tração o tecido pulmonar estaria permanentemente colapsado em torno dos ramos brônquicos.
O espaço pleural - espaço virtual entre os dois folhetos - é ocupado pelo liquido pleural. Este liquido tem por função reduzir o atrito entre os folhetos pleurais, durante o movimento respiratório.


Este liquido, segundo AGAREZ, é composto por:

Volume: 1 a 2 ml em cada espaço
Proteínas: 1,77 g/dl
Células: 4.500/ml
Monócitos - 54 %
Células degenerativas - 30 %
Linfócitos - 10 %
Polimorfonucleares - 4 %
Células mesoteliais - 5


Um aumento patológico deste volume liquido (por sangue, exsudados, etc.) vai afetar a força aspirativa do espaço pleural. O mesmo se verificar se existir ar no espaço pleural. A pressão negativa pré-existente, resultante do campo de forças exercido pelo tecido pulmonar e pela pressão intra-pleural colóido-osmótica, ir então diminuir (ou mesmo ser anulada), com consequente colapso pulmonar (parcial ou total).
As trocas gasosas a nível alvéolo-capilar dependem de diversos fatores, de entre os quais salientamos:
1) volume circulante de sangue saturado de dióxido de carbono, nos capilares pulmonares;
2) a quantidade de oxigênio que atinge o alvéolo;
3) a permeabilidade da membrana alvéolo-capilar.
Sempre que há um derrame, independentemente da sua etiologia ou do seu conteúdo (liquido ou gás), vai haver uma diminuição da superfície total disponível para a efetivação das trocas gasosas, isto é, vai ocorrer uma diminuição da capacidade vital e da compliance pulmonar.
Se essa coleção de liquido ou de ar atinge proporções que coloquem em risco a vida do doente dever-se-á proceder à sua remoção através de drenagem torácica.
A técnica da drenagem torácica consiste na colocação de um cateter torácico no espaço pleural, e a sua conexão a um sistema de drenagem.
Este sistema é composto por uma série de tubos e por um recipiente coletor do produto drenado, colocados de modo a funcionar num único sentido (o do pulmão para o recipiente coletor).