Diretrizes Brasileiras de Mobilização Precoce em Unidade de Terapia Intensiva 2019


      RESUMO

     A imobilidade pode causar varias complicações que influenciam na recuperação de doentes críticos, incluindo atrofia e fraqueza muscular esquelética. Esse efeito pode ser amenizado com a realização de mobilização precoce. 

    Seis questões primordiais nortearam essa pesquisa: E segura? Quem e o candidato a mobilização precoce? Quais são as contraindicações? 

   Qual a dose adequada e como defini-la? Quais os resultados obtidos? Quais os indicadores prognósticos em sua utilização? O objetivo desta diretriz foi elaborar um documento que reunisse recomendações e sugestões baseadas em níveis de evidencia sobre a mobilização precoce do paciente critico adulto, visando melhorar o entendimento sobre o tema, com impacto positivo no atendimento aos pacientes. 

   Esta diretriz foi desenvolvida com base em uma revisão sistemática de artigos, utilizando a estratégia de busca no modelo PICO, conforme recomendado pelo Projeto de Diretrizes da Associação Medica Brasileira.


    Foram selecionados ensaios clínicos randomizados, estudos de coortes prognósticos, revisões sistemáticas com ou sem metanalise, sendo as evidencias classificadas segundo Oxford Centre for Evidence-based Medicine - Levels of Evidence.

    Em todas as questões abordadas, foram encontradas evidencias suficientes para a realização da mobilização precoce de forma segura e bem definida, com indicadores prognósticos que evidenciam e recomendam a técnica. A mobilização precoce está associada a melhores resultados funcionais, devendo ser realizada sempre que indicada. E segura e deve ser meta de toda equipe multidisciplinar.




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