Reabilitação neuro-funcional nas doenças neurológicas

Hemiplegia:
   AVEà os centros superiores (inibidores) ficam bloqueados, deixando livre a atuação da atividade reflexa.
   O tratamento do hemiparético é controvertido, devido ao grande números de técnicas elaboradas e defendidas.
   Deve-se sempre utilizar o movimento normal como base sobre a qual se possa escolher técnicas apropriadas de facilitação e inibição que permitem que o paciente hemiparético retorne a uma vida com a qualidade de função mais alta possível.

Sinergias Básicas

o   Trabalham em conjunto como uma unidade funcional;
o   São de natureza primitiva e automática;
o   São controladas pela medula espinal;
o   Apresentam-se em sinergias flexora e extensora.


ESTRUTURA
SINERGIA FLEXORA
SINERGIA EXTENSORA
CINTURA ESCAPULAR
Elevação retração
Depressão e protração
OMBRO
Abdução e RE
Adução e RI
COTOVELO
Flexão
Extensão
ANTEBRAÇO
Supinação
Pronação
QUADRIL
Flexão, abdução e RE
Extensão, adução e RI
JOELHO
Flexão
Extensão
TORNOZELO
Dorsiflexão e inversão
Flexão plantar e inversão


Distúrbios do Movimento
         Hemiplegia ou hemiparesia
         Reflexos e Reações:
        Reflexos posturais alterados
        RTCS
        RTCA
        RTL
        Reação de Souqués
        Reações associadas
        ROT’s hiperativos

Deficiências motoras
         Perda de controle: Movimento ativo e força muscular
         Tono muscular:
        Fase aguda: flacidez
        Fase crônica: espasticidade
         Equilíbrio e Reações Protetoras
         Encurtamento muscular: alterações mecânicas da espasticidade
         Incoordenações: falha na inibição recíproca
         Apraxias
        Ideomotora à movimento não ocorre sob comando.
        Ideativa àmodifica a seqüência de gestos.

Deficiências: Função da linguagem
         Afasia de Broca à afasia motora.
         Afasia de Wernicke à afasia sensorial.
         Afasia global à Broca + Wernicke.

Deficiências: Função perceptiva
         Decorrentes de lesões do lobo parietal, occipital e temporal (depende dos sinais mostrados):
        Distúrbios na imagem corporal
        Negligência unilateral
        Astereognosia, agnosia auditiva, agnosia visual
        Outros tipos de apraxias
         Decorrentes de lesões do lobo parietal, occipital e temporal (depende dos sinais mostrados):
        Distúrbios na imagem corporal
        Negligência unilateral
        Astereognosia, agnosia auditiva, agnosia visual
        Outros tipos de apraxias


Problemas secundários e complicações
         Problemas psicológicos
         Contraturas e deformidades
         Trombose venosa profunda (TVP)
         Dor: lesões que afetam o tálamo, articular, muscular.
         Problemas urinários e intestinais
         Disfunção oro-facialà disfagia.
         Problemas cardio-vasculares.

Limitações funcionais
         Posturas à assimetria corporal
        DD
        DL
        DV
        Sentado
        Gatas
        Ajoelhado
        Semi-ajoelhado
        Em pé

         Postura em pé:
        Flexão lateral da cabeça e tronco em direção ao lado afetado com rotação da cabeça em direção ao lado não afetado.
        Depressão e retração da escápula, RI, adução do braço, flexão do cotovelo e pronação do antebraço, flexão do punho e dedos.
        Retração e elevação do quadril, com extensão do quadril e joelho e adução do quadril, ou flexão do quadril e joelho com abdução do quadril. A flexão plantar do tornozelo é comum em ambos.

         Movimentos funcionais: início, transição e conclusão:
        Rolar
        DD para sentado
        Sentado para em pé
        Sentado para gatas
        Gatas para ajoelhado
        Ajoelhado para semi
        Semi para em pé


ARTICULAÇÃO
FASE DE APOIO: LIMITAÇÃO
FASE DE APOIO: DEFICIÊNCIA
Tronco e Pelve
Débil extensão e contratura em flexão, Trendelemburg +
Fraqueza de Glúteo Médio
Quadril
Extensão limitada
Fraqueza de extensores do quadril e FP, espasticidade de reto femoral.
Joelho
Hiperextensão
Quadríceps e FP  espásticos e fraqueza abdominal e IQT.
Tornozelo e Pé
Equinovaro
Fraqueza de tibial anterior e FP espásticos


ARTICULAÇÃO
FASE DE BALANÇO: LIMITAÇÃO
FASE DE BALANÇO: DEFICIÊNCIA
Tronco e Pelve
Inclinação para o lado bom, elevação da pelve e falha na dissociação
Fraqueza de flexores do quadril e abdominais
Quadril
Flexão inadequada
Fraqueza de flexores do quadril e abdominais
Joelho
Falha na aceleração e desaceleração
Espasticidade de reto femoral e Fraqueza de flexores do quadril
Tornozelo e Pé
Equinovaro
Espasticidade dos FP, fraqueza de tibial anterior



CONDIÇÕES PATOLÓGICAS DE LIMITAÇÃO FUNCIONAL E SUGESTÕES DE TRATAMENTOS
Limitações: Alterações biomecânicas relacionadas ao ombro
Subluxação do ombro
         70-80% dos pacientes
         Afeta funções como marcha e deficiência no equilíbrio.
         Ombro normal:

- Fossa glenóide se orienta para cima, para frente e lateralmente.

- Mecanismo de travamento do ombro: com o MS aduzido, a parte superior da cápsula e o ligamento glenoumeral estão tensos e impedem o movimento lateral da cabeça umeral e seu desvio para baixo. Ação realizada pelo supra-espinhoso;

- Abdução ou flexão: a cápsula superior fica frouxa, eliminando a estabilidade, sendo substituída pela contração muscular. Na abdução dependem exclusivamente do manguito rotador;

- Músculos importantes na subluxação: fibras horizontal à supra e infra espinhoso e deltóide posterior.

         Subluxação do ombro à mudança no ângulo da fossa glenóidea (mais vertical): o úmero escorrega para baixo e para fora.
        Subluxação inferior
        Subluxação anterior
        Subluxação superior

Raio X: mal alinhamento do ombro na postura sentado. Porém, em abdução completa, a cabeça do úmero era corretamente localizada na fossa glenóide

Subluxação inferior do ombro
         Causas:
         Inclinação inferior da escápula à hipotonia. Perda da ação do serrátil anterior e elevador da escápula.
         Ângulo inferior da escápula aduzido
         Borda vertebral da escápula é tracionado para longe das costelasà hipertonia do peitoral menor.
         Além da cápsula frouxa, os músculos supra, infra e deltóide posterior estão fracos

Ombro doloroso
         Precoce ou tardio, hipo ou hipertonia, subluxação ou não.
         Queixa: dor aguda precisa ao final da ADM passiva.
         Causa:

- Ritmo escapuloumeral: AB 90°à 60° gleno-umeral, 30° escápulo-toracica. AB 180° à 120° gleno-umeral e 60° escápulo-toracica;
- Na hemiplegia, na abdução ocorre um retardo na rotação da escápula;
- Ou seja, quando a escápula não se move durante uma abdução, ocorre traumatismo, provocando dor;
- Isso ocorre devido à hipertonia dos músculos da escápula;
- Rotação externa inadequadaà devido à hiepertonia dos RI, durante a abdução há o choque entre tubérculo maior e acrômio;
- Ausência do movimento de deslizamento da cabeça do úmero para baixo na fossa glenóideà hipertonia;


Limitações: Alterações biomecânicas relacionadas à mão
Interação dos movimentos do punho e mão

         Extensão do punho à sinergia com flexores dos dedos
         Flexão do punho à sinergia com extensores dos dedos


Alteração do comprimento dos tendões digitais

Alcance, preensão e manipulação anormais
         Coordenação das multi-articulações à torque de interação.
         Causa:
        Espasticidade à inibição recíproca alterada
        Fraqueza dos antagonistas


Comportamento Motor do Hemiplégico
         Fases de recuperação funcional:
        Fase I à flacidez imediata
        Fase II à início da espasticidade e surgimento das sinergias.
        Fase III à espasticidade atingindo o seu grau máximo.
        Fase IV à espasticidade começa perder a intensidade.
        Fase V à espasticidade esboçada.
        Fase VI à espasticidade ausente e contração muscular isolada.
        Fase VII à restauração completa da função motora

Avaliação do hemiparético
         Teste de Fugl-Meyer à quantitativo.
         Teste de SIAS
         Avaliação de Equilíbrio de Berg
         Avaliação do controle de movimento
         Escala de Ashworth
         Análise descritiva das atividades funcionais
         Retrações musculares
         Escala de medição de dor análoga visual
         Índice de Barthel

Reabilitação durante a fase flácida
         Metas:
        Minimizar os efeitos das anormalidades de tono.
        Manter ADM normal e impedir deformidades.
        Melhorar as funções respiratórias e oromotoras.
        Estimular atividades funcionais
        Promover a conscientização, movimentação ativa e o uso do lado hemiparético.
        Melhorar o controle do tronco e o equilíbrio na posição sentada.
        Iniciar as atividades de cuidados pessoais

1. Posicionamento
2. Mudanças de posições
4. Exercícios no leito:
        Movimentação passiva
        Movimentação auto-passiva
        Auto massageamento
        Ponte
        Rolamento
        Exercícios de tronco

Reabilitação durante fase espástica
         Metas:
        Minimizar os efeitos da espasticidade e promover um equilíbrio dos antagonistas.
        Manter ADM e impedir deformidades.
        Promover o uso funcional e a reintegração do lado parético, e o controle dos movimentos seletivos, afora os sinergismos.
        Melhorar o controle postural e equilíbrio dependente.
        Desenvolver independências
        Melhorar a resistência cardiorrespiratória.


Adequação do tono
         Estimulação Sensorial (Rood):
        Estímulos facilitatórios nos antagonistas ao padrão (inibição recíproca):
         Exteroceptivo: retirada fásica, escovação, uso repetitivo de gelo.
         Proprioceptivo: percussão, alongamento rápido.
        Estímulos inibitórios:
         Imersão com gelo
         Pressão inibidora

         Técnica de contração-relaxamento (inibição autogênica);
         Técnica de contração do agonista (inibição recíproca);
         Técnica de contração-relaxamento-contração (inibição autogênica e recíproca);
         Criomassagem;
         Tala de lona ou inflável;
         Gesso seriado;
         Massagem clássica;
         TENS;


Conceito neuroevolutivo (Bobath)
         Técnicas de facilitação de movimentos ativos:
        Facilitação de sequências de movimentos
        Controle de cabeça
        Apoio de braço e extensão protetora (reação de pára-quedas)
        Reação de balanço

         Pontos chaves de controle
         Técnicas de estimulação tátil e proprioceptiva
        Suporte de peso com ou sem pressão e resistência
        Placing e Holding
        Tapping
         Inibição
         Pressão
         Alternado
         Deslizamento

Controle motor
         Valorização de padrões de movimentos seletivos (sem sinergismos).
         Devem ser enfatizadas combinações motoras que permitem sua independência.
        Controle do tronco e postural:
         Sentado: movimentos do tronco superior, inferior e rotações
         Sentado para em pé
         Em pé
         Utilização de bolas e rolos.

Reações de equilíbrio
         Sentado
         Ajoelhado
         Semi-ajoelhado
         Em pé
         Exercícios na bola suíça

Treino de marcha
         Sem ação dos sinergistas, minimizar a marcha ceifante.
        Transferências de peso
        Inibição da espasticidade
        Dissociação de cinturas
        Equilíbrio
        Diferentes trajetos
        Uso de dispositivos auxiliares.
        Treino com obstáculos
        Treino em diferentes relevos
        Fortalecimento muscular

FES na marcha
         Colocação dos eletrodos: cabeça da fíbula e região supra-patelar
         F= 40 – 50 Hz   T=200 ms
         Usar disparador (trigger)
         Disparar na fase de impulso até apoio do calcâneo

Uso da esteira rolante
         Marcha simétrica
         Descarga de peso
         Dissociação de cinturas
         Suporte parcial de peso


Tratamento para subluxação do ombro
         Mobilização escapular
         FES:
        Colocação do eletrodo: supra-espinhoso e deltóide posterior.
        F= 50Hz e T=200.
         Fortalecimento muscular


Efeito do fortalecimento muscular no hemiparético
         Treinamento de alongamento e fortalecimento.
         Melhora das atividades funcionais, velocidade da marcha, força muscular.
         Sem aumento do tono muscular.
         Aumenta o recrutamento de unidades motoras
         Capacidade de gerar força
         Diminui rigidez muscular e timing na geração de força
         Preserva extensibilidade funcional dos músculos.
         Promoção de aprendizado motor

Treinamento para Apraxia
         Uso de vídeo
         Inversão de papéis
         Uso de espelhos
         Auto-questionamento
         Exercícios simples

Considerações finais
         Avaliação minuciosa
         Escolha do melhor tratamento
         Minimizar respostas automáticas
         Relação interdisciplinar

Tratamento do paciente hemiplégico
- Este material não significa o atendimento para todos os indivíduos hemiplégicos.
- É baseado no conceito Bobath, FNP, Rood, Exercícios na Bola Suíça e

Exercícios terapêuticos
  • Avaliação;
  • Identificação de limitação funcional, deficiências;
  • Metas a curto e longo prazo;
  • Plano de tratamento:

1. Posicionamento no leito

2. Transferências


Limitações Funcionais: Objetivos e Tratamentos
Limitação funcional: a paciente não rola de supino para lateral ou prono.
Deficiência: fraqueza dos oblíquos, hipertonia dos rotadores internos, fraqueza de rotadores externos e internos do quadril.
Objetivo: estimular o rolar

Tratamento:
- Fortalecimento dos oblíquos: solicitar a paciente a realizar o exercício de pêndulo com os MMII. Para maior eficácia, faquir com o terapeuta na frente e segurando na cintura pélvica da paciente. Dar estímulos para paciente com brinquedos fazendo-a encostar no objeto e voltar (pode utilizar desde bolas, bonecos...)
- Hipertonia dos rotadores internos: alongamento dos rotadores internos com a
técnica de contração relaxamento, e a facilitação do movimento de rotação durante o rolar. Pode utilizar a bandagem funcional e RE do quadril.
- Fortalecimento dos rotadores internos: desde diagonais de FNP que contenha RI até o próprio exercício de rolar.
- Rolando: 
1) exercício de ponte ou tentáculo para auxiliar o rolar do tronco inferior em MI; 
2) Dissociar a cintura escapular passivamente ou auto-assistida com as mãos entrelaçadas; 
3) solicitar a paciente a rolar com ponto-chave de quadril para facilitar a RI; 
4) padrões de escápula e pelve.



Limitação funcional: a paciente na realiza a transição de supino para sentado
Deficiência: fraqueza abdominal
Objetivo: estimular a transição de supino para sentado


Tratamento:
- Faquir, balança, ula-ula. Terapeuta na frente da paciente segurada pela cintura pélvica.
Limitação funcional: a paciente não senta sem apoio ou apresenta assimetria nesta postura
Deficiência: déficit proprioceptivo e de equilíbrio, fraqueza de extensores de tronco, alteração do tono muscular (desde hipo, hiper e flutuações de tono)
Objetivo: estimular ou melhorar a posição sentada sem apoio


Tratamento:
- Iniciando o tratamento: observar se há a necessidade de apoio dos MMII. Lembre-se se não houver apoio dos MMII, há maior independência da paciente nesta posição.
- Déficit proprioceptivo: quicar na bola (cowboy).
- Utilizando rolo ou bola (pode ser a coxa do terapeuta): descarga de peso láterolateral, rotação de tronco, Antero-posterior (atividades com bolas, brinquedos nas laterais da paciente).

- Flexão e extensão seletivas do tronco inferior:



- Rotação com flexão do tronco

- Rotação do tronco com descarga de peso

- Mobilização passiva da coluna lombar

- Reações de equilíbrio
Sentado
Mover-se para suporte lateral do antebraço

- Transferência lateral

- Sentado com as pernas cruzadas

- Estimulação das reações da cabeça e do tronco através da rotação de ambos os joelhos fletidos

Limitação funcional: a paciente não realiza as preensões voluntárias palmar
Deficiência: hipertonia dos flexores de punho e dedos, fraqueza de extensores de punho e dedos, oponentes e interósseos e lumbricais e coordenação.
Objetivo: estimular ou melhorar as preensões palmares voluntárias


Tratamento:
- Pode ser feita em qualquer postura.
- Hipertonia: alongamento muscular através do manuseio, bandagem funcional em abdutor do polegar anclagem na falange proximal do polegar e punho, realizar tração com até três esparadrapos do polegar ao punho e depois reforçar a anclagem.
Sempre encaminhar para a confecção e utilização de órtese.
- Fraqueza: utilização da FES em extensores de punho, estimulação sensorial
(retirada fásica, escovação...) associado a objetos como copos, bolas, peças
pequenas.
- Orientação: utilizar pequenos objetos como feijões, ou pequenos brinquedos. Fazer a paciente pegar o máximo desses pequenos objetos para trabalhar os interósseos e depois soltar.
- FNP: estimular a extensão dos dedos: padrão flexor da primitiva, padrão extensor da funcional.

- Padrão de Inibição Recíproca:




- Tapping de deslizamento

- Prendendo e soltando um bastão

- Williams: inibição do padrão flexor do MS e extensor do MI
- Inibindo a espasticidade da escápula
- Alongamento de Membros Superiores seguido de Diferentes Formas para transferência de Peso

Alongamento do MS hemiparético utilizando padrão em diagonal.
Transferência de peso para o MS parético associada à rotação de tronco e à flexão lateral de tronco. Em ambas às figuras, o peso é deslocado para todo o Hemicorpo Parético Descarga de peso na parede associada à flexão de gleno umeral, extensão de cotovelo, punho e dedos; padrão oposto ao adotado pelo paciente com seqüelas de AVC.



Transferência de peso com paciente sentado e terapeuta estabilizando a articulação do cotovelo. Novamente o peso é transferido para o hemicorpo parético. 



Associação da descarga de peso em cotovelo com a rotação de tronco e dissociação de cinturas.

Utilização de bola para realização da descarga de peso com objetivo de propriocepção. A utilização da bola (superfície instável) também favorece os ajustes posturais e o equilíbrio dinâmico.

Estimulação sensorial para extensores de cotovelo, punho e dedos

1. Exteroceptiva: retirada fásica, escovação, uso repetido de gelo.
2. Proprioceptiva: percussão, alongamento rápido



Placing


Auto mobilização
Flexão seletiva do cotovelo com supinação


Bola suíça


Escápula

Mobilização passiva da escápula


Reestabelecendo a protração ativa da escápula com ativação dos

músculos oblíquos abdominais


Tapping na cabeça do úmero


Atividades Ativas de Membros Superiores

Deslizando a bola apoiada na parede para ativação da musculatura flexora e extensora de ombro e cotovelo.

Limitação funcional: a paciente não permanece em pé ou tem dificuldade nesta posição.
Deficiência: equilíbrio, propriocepção, alteração do tono, fraqueza de extensores do quadril e tronco.
Objetivo: estimular a postura em pé.


Tratamento:
Alteração de tono: utilização dos manuseios. A paciente não poderá ter nenhuma compensação.
Fortalecimento de extensores de quadril: Paciente em prono na bola, estimular como o peixinho, FES nos glúteos máximo com a paciente em pé. FNP padrões extensores
Fortalecimento de extensores de tronco: testa de ferro

Equilíbrio e propriocepção: superfícies irregulares, como a prancha de equilíbrio, cama elástica, sit fit...


Caso a paciente não conseguir permanecer em pé: Stand-in-table, prancha ortostática (em casos que não haja controle de tronco suficiente).

Transferência lateral





Prancha de equilíbrio

Fortalecimento: FNP com padrão flexor de MI, utilização da FES durante a marcha.

Fazendo ponte
Descarga de peso

Dando passos para trás com a perna hemiparética


Ataxias
DefiniçãoAtaxia é um termo geral que significa uma decomposição de movimentos.

Tipos
w  Sensitiva
w  Cerebelar
w  Vestibular

1. Ataxia Sensitiva
w  Input proprioceptivo aferente interrompido.
w  Sinal de Romberg positivo
w  Dismetria, decomposição dos movimentos e disdiadococinesia.
w  Tabes dorsalis e a degeneração subaguda combinada da medula, polineuropatia.
w  Marcha Atáxica/Talonante: visão.

2. Ataxia Cerebelar
w  Estática e dinâmica.
w  Estática:
        comprometimento no paleocerebelo
        Ataxia axial ou de tronco  
        Em posição vertical, o paciente oscila e tende a aumentar a base de sustentação para evitar a queda
        Marcha ebriosa.

w  Dinâmico:
        comprometimento do neocerebelo.
        tremor cinético
        Dismetria à atividade agonista é reduzida em magnitude e prolongada no tempo
        Disdiadococinesia à incapacidade de cessar a atividade do músculo antagonista,
        Decomposição de movimentos
        disartria e o nistagmo.

w  Incapacidade na interação entre os torques
w  Reação antecipatória alterada
w  Patologias: esclerose em placas, nos tumores do cerebelo, nas degenerações espinocerebelares.
w  Romberg positivo.
w  Lesão unilateral: desvio para o lado acometido.
w  Hipotonia transitória, fadiga.
w  Atrofia cerebelar: déficit no aprendizado

3. Ataxia Vestibular
w  Distúrbios vestibulares periféricos ou centrais que afetam o núcleo vestibular e/ou suas conexões aferentes/eferentes como acidente vascular medular.
w  Sistema vestibular à reações posturais e na estabilidade da cabeça, ajudando sentir a orientação do corpo na vertical.
w  Distúrbios de equilíbrio em pé e sentado.

w  Marcha estrela.
w  Pode inclinar-se para trás ou para o lado da lesão.
w  Vertigem, visão embaçada e nistagmo.
Tratamento fisioterapêutico

w  Uso de pesos para tremor, resistências manuais, estabilizações rítmicas, equoterapia e bola suíça.
w  “expor o paciente a posições cada vez mais instáveis do corpo, a fim de facilitar a redistribuição e o recrutamento das capacidades de controle. As ajudas na postura e na marcha aliviam só momentaneamente os problemas de equilíbrio do paciente, mas quando usados continuamente irão piorar os sintomas” (Brandt et al., 1981).


Exercícios de Frenkel
w  Desenvolvidos em 1889 para o tratamento dos pacientes com ataxia.
w  Exercícios de extrema simplicidade: substituição da perda da sensibilidade através do uso da visão e da audição.
w  Exigem um grau elevado de concentração mental, controle visual dos movimentos e também, várias repetições

Recomendações para a realização dos exercícios
a) Os exercícios para a coordenação e não para o fortalecimento muscular.
b) Os exercícios comandados e contados em voz alta, em tom constante e lento ou ao ritmo de uma música.
c) Os exercícios devem ser feitos dentro do alcance normal dos movimentos.
d) Primeiro os exercícios mais simples depois prosseguir para os mais difíceis

Exercícios em decúbito dorsal
1.  Flexão completa da articulação coxo-femural e do joelho, mantendo o pé apoiado sobre uma base e voltar à PI.
2.  Flexão total do quadril e do joelho, fará também a abdução e adução da perna flexionada. Voltar à posição inicial.
3.  Fazer abdução e adução da articulação coxo-femural com os joelhos estendidos.
4.  Tocar o meio da tíbia com o calcanhar. Voltar à posição inicial.
5.  Tocar o joelho com o calcanhar e ir deslizando até chegar ao tornozelo. Voltar à posição inicial.
6.  O fisioterapeuta toca vários pontos da perna do paciente, alternadamente. Ele deve acompanhar tocando os mesmos locais com o calcanhar da outra perna.
7.  Uma perna faz flexão do joelho e coxo-femural, a outra irá fazer a abdução da articulação coxo-femural, com o joelho em extensão. No movimento de volta, enquanto a perna flexionada faz a extensão, a outra estendida irá fazer a adução.

Exercícios em posição sentada
1.  O paciente deve levantar o joelho e tocar o calcanhar em uma barra.
2.  O paciente irá fazer abdução e adução da articulação coxo-femural.
3.  O paciente deve arrastar o pé sobre uma marca de cruz feita no chão
4.  O paciente deve tocar com a ponta do pé alguns pontos marcados no chão.
5.  Treino para levantar da cadeira:

        a)   O paciente dobra os joelhos e puxa os pés para baixo da cadeira.

        b)   Inclinar o tronco para frente.

        c)   O paciente levanta-se, endireitando os quadris, estendendo os  joelhos e  o tronco.

Exercícios em pé
1.  Andar de lado, com passos pequenos, depois médios e finalmente, largos passos.
2.  Andar para frente.
3.  Andar para trás.
4.  Marcha nos calcanhares.
5.  Andar sobre marcas feitas no chão.
6.  Dar voltas: o paciente dá voltas sobre seu próprio eixo, ou realiza a          marcha em ziguezague.
7.  Subir e descer escadas. Colocar o pé direito em um degrau e depois, o esquerdo, no mesmo degrau

Parkinsonismo
      O termo parkinsonismo refere-se a um grupo de doenças que apresentam em comum os mesmos sintomas, associados ou não a outras manifestações neurológicas.
      A DP é também chamada de parkinsonismo primário ou idiopático porque é uma doença para a qual nenhuma causa conhecida foi identificada.  Cerca de 2/3 de todas as formas de parkinsonismo correspondem à forma primária
      Parkinsonismo secundário quando uma causa pode ser identificada ou quando está associada a outras doenças degenerativas.
      Os fatores que podem desencadear a síndrome parkinsoniana ou parkinsonismo, são:

a) Uso exagerado e contínuo de medicamentos. Um exemplo : cinarizina, pode bloquear o receptor que permite a eficácia da dopamina.
b) Trauma craniano repetitivo.
c) Isquemia cerebral.
d) Freqüentar ambientes tóxicos: manganês, de derivados de petróleo e de inseticidas.

Introdução:
      Patologias que afetam os núcleos da base
      Essas patologias apresentam alterações que envolvem:
     Alterações no tono muscular
     Diminuição na coordenação dos movimentos
     Presença de movimentos involuntários.

Relações dos núcleos da base com movimento e postura
      Movimento automático:
     Lesão no caudado à “o animal corre pra frente como se estivesse sob um impulso irresistível. (Magendie)
     Lesão no globo pálido à torção da coluna com a convexidade para o lado da lesão. (Nothnagel)
     Lesões na substância negra à produz imobilidade.
     Estimulação elétrica no Núcleo caudado à não produz movimentos dos músculos como fazia na estimulação do córtex motor. Porém, padrões e posturas corporais totais eram evocados.
     Portanto, os núcleos da base estão envolvidos na iniciação dos movimentos e programação postural e de movimentos.

      Problemas motores em animais:
     Lesão na substância negra à pobreza nos movimentos e posturas fixas. (Stern)
     Lesões amplas nos núcleos da base à macacos assumiam posturas de cambalhota
     Congelamento no putâmen e globo pálidoà movimentos lentos e posturas fletidas. EMG: aumento da co-contração de agonistas e antagonistas.


DOENÇA DE PARKINSON
Definição e Incidência
      A doença de Parkinson (DP) é uma doença neurológica progressiva caracterizada por bradicinesia, tremor de repouso, rigidez e instabilidade postura.

      A prevalência 100 a 200 : 100.000,  cometendo preferencialmente o sexo masculino a partir da sexta década de vida.

Diagnóstico
      Baseado em critérios essencialmente clínicos.
      O diagnóstico definitivo só é possível com o estudo anátomo-patológico que mostra degeneração preferencial dos neurônios dopaminérgicos da parte compacta da substância negra mesencefálica associada a inclusões citoplasmáticas eosinofílicas de agregados protéicos, denominados corpos de Lewy.

Sinais iniciais
      sensação de cansaço ou mal-estar no fim do dia
      caligrafia menos legível ou com tamanho diminuído
      fala monótona e menos articulada
      depressão ou isolamento sem motivo aparente
      lapsos de memória, dificuldade de concentração e irritabilidade
      dores musculares, principalmente na região lombar.
      um dos braços ou uma perna movimenta-se menos do que a do outro lado
      a expressão facial perde a espontaneidade, diminui a freqüência dos piscamentos
      os movimentos tornam-se mais vagarosos, a pessoa permanece por mais tempo em uma mesma posição

Sinais Clínicos
      Tremor: via reflexa de alça longa hiperativa, ativada no núcleo ventrolateral (VL) do tálamo  influenciada pela via aferente IA.
      Rigidez: hipertonia plásticaà controle anormal de interneurônios; hiperatividade nas vias reflexas de alça longa.
      Acinesia: bradicinesia, hipocinesia, fadiga rápida em movimentos repetitivos, dificuldade em realizar movimentos simultâneos e seqüenciais.
      Fenômeno de congelamento: dificuldade em iniciar o movimento
      Tempo de reação e tempo de movimento
      Marcha: lentidão, dificuldade em iniciar, passos curtos e arrastada (marche à petit pas), comprimento de passos desiguais, postura fletida, diminuição do balanceio dos MMSS à fenômeno de festinação
      Ajustes posturais à maior incidência de quedas
      Função respiratória: postura flexora
      Função oro-motora: disfonia, rouquidão, diminuição no volume da voz e disfagia.
      Déficits cognitivos e comportamentais: demência, perturbações do humor (depressão), déficits de memória, habilidade conceitual
      Levodopa: períodos On e Off e discinesias.


 Problemas e complicações secundárias:

     Atrofia e fraqueza muscular por desuso
     Alterações respiratórias à ¯ da expansibilidade torácica devido a rigidez dos intercostais e da postura flexora.
     Alterações nutricionais à ¯ do peso
     Osteoporose
     Alterações circulatórias
     Contratura e deformidade
     Úlceras de decúbito

Escala de Hoenh e Yahr Modificada
      Estágio 0 – nenhum sinal da doença
      Estágio 1 – Doença unilateral
      Estágio 1,5 – envolvimento unilateral e axial
      Estágio 2 – doença bilateral sem déficit de equilíbrio
      Estágio 2,5 – doença bilateral leve com recuperação no teste de empurrão
      Estágio 3 – doença bilateral leve a moderada; alguma instabilidade postural; capacidade para viver independentemente
      Estágio 4 – incapacidade grave, ainda capaz de caminhar ou permanecer de pé sem ajuda
      Estágio 5 – confinado à cama ou cadeira de rodas a não ser que receba ajuda

Avaliação
      UPDRS (42 itens):
     Estado mental
     AVD’s
     Exame motor
     Complicações da terapia

Tratamento medicamentoso
Selegilina, inibidor da monoamino oxidase-B (MAO-B), e o tocoferol (vitamina E) isoladamente ou em combinação retardarem a progressão.

Os anticolinérgicos, como o biperideno e o trihexifenidil, têm efeito sobre o tremor parkinsoniano e leve ação sobre a rigidez e a bradicinesia
      Efeitos colaterais: cognitivas, constipação e retenção urinária
Tratamento medicamentoso: Levodopa

      A administração conjunta de um inibidor da dopadescarboxilase, carbidopa ou benserazida, com a levodopa  atenua efeitos colaterais e aumenta disponibilidade da droga para ação central.
      No SNC, a levodopa seria captada pelos neurônios dopaminérgicos remanescentes e convertida a dopamina.
      Tendem a desenvolver com o tempo uma série de complicações motoras, como as flutuações e as discinesias
      As flutuações consistem no fato de que, ao longo do dia, há momentos em que a levodopa funciona (período on) e outros em que seu efeito desaparece (período off)

Tratamento cirúrgico
      Talamotomia ventrolateral
     Indicação: supressão de tremor, com excelentes resultados em curto e longo prazo em 80% a 90% .
     Complicações: óbito por hemorragia intraparenquimatosa 9% a 23%
      Palidotomia
     Indicações: melhora os sintomas de DP, incluindo rigidez, bradicinesia e anormalidades da marcha, bem como as complicações de longo prazo do tratamento com L-DOPA
     Complicação: escotoma no campo visual central inferior contralateral

      Estimulação cerebral profunda (DBS):
      DBS palidal,  DBS subtalâmica e DBS  talâmica
     Vantagens: reversibilidade e a ajustabilidade
     Complicações: aumento do risco de infecção

Tratamento Reabilitativo
      Metas a longo prazo:
     Retardar ou minimizar a progressão e efeitos dos sintomas da doença.
     Impedir o desenvolvimento de complicações e deformidades secundárias.
     Manter ao máximo as capacidades funcionais do paciente.


      Metas a curto prazo:
     Manter ou aumentar ADM.
     Impedir contraturas e corrigir posturas defeituosas.
     Impedir a atrofia por desuso e a fraqueza muscular.
     Promover e incrementar o funcionamento motor e a mobilidade.
     Incrementar o padrão de marcha.
     Melhorar os padrões de respiração.
     Manter ou aumentar a independência funcional nas AVD’s.

Exercícios de Relaxamento                                                         
      Balanço passivo lento
      Cadeira de balanço
      DV na bola
      Frotamento lento
      Respirações lentas + alongamentos lentos
      Bola Suíça: Burrinho alongando você e Alongando-me

Exercícios de amplitude de movimento
      Exercícios passivos, ativo-assistido, ativo.
      Exercícios ativosà fortalecimento dos músculos extensores
      Contração-relaxamento

Exercícios de mobilidade
      Enfatizar exercícios para extensores, abdutores e rotacionais
      Exercícios para habilidades funcionais
      Utilizar: comandos verbais, música, palmas, marchas, metrônomos, espelhos e marcações no piso.
      FNP (membros e tronco)
      Atividades em colchonete
      Facilitação do músculos faciais
      Bobathà reações de endireitamento, equilíbrio e proteção

Exercícios respiratórios
      Reeducação diafragmática
      Respiron
      Higiene brônquica
      Padrões ventilatórios voluntários

Treinamento da marcha
      Alongamento da passada
      Ampliação da base de sustentação
      Aumento dos movimentos contra-laterais do tronco e oscilação dos braços
      Ritmo na marcha

EXERCÍCIOS EM GRUPO.
ORIENTAÇÃO DO PACIENTE E DA FAMÍLIA.

ESCALA DE ESTADIAMENTO DE HOEHN E YAHR MODIFICADA

ESTÁGIO 0 = nenhum sinal da doença.
ESTÁGIO 1 = doença unilateral.
ESTÁGIO 1,5 = envolvimento unilateral e axial.
ESTÁGIO 2 =  doença bilateral sem comprometer o equilíbrio.
ESTÁGIO 3 = doença bilateral de leve a moderada, alguma instabilidade postural, fisicamente independente.
ESTÁGIO 4 = incapacidade grave, ainda capaz de ficar ereto sem ajuda.
ESTÁGIO 5 =  preso à cadeira de rodas ou leito. Necessita de ajuda.

Mini Exame do Estado Mental - MEEM
Orientação
1.   Em que dia da semana estamos? (1 ponto)
2.   Em que dia do mês estamos? (1 ponto)
3.   Em que mês estamos? (1 ponto)
4.   Em qual estação do ano estamos? (1 ponto)
5.   Em que ano estamos? (1 ponto)
6.   Onde estamos aqui? Que hospital? (1 ponto)
7.   Em que andar estamos? (1 ponto)
8.   Em que cidade estamos? (1 ponto)
9.   Em que estado? (1 ponto)
10.  Em qual país? (1 ponto)


Registro de dados
Repita as palavras (1 ponto)
Repetir três vezes as palavras (2 pontos)


Atenção e Cálculo
Subtraia 7 de 100 (1 ponto)
Do resultado, subtraia 7 de novo e assim por diante quatro vezes (4 pontos)


Memória
Você se lembra das três palavras que falamos ainda há pouco? (3 pontos, sendo 1 para cada uma)


Linguagem
O que é isso? Mostrar um lápis (1 ponto)
O que é isso? Mostrar um relógio (1 ponto)
Repita “nem sim, nem e, nem mas” (1 ponto)
Realize as três ordens: tome esta folha de papel, dobre-a e coloque-a no chão (3 pontos, um por comando realizado corretamente)
Leia e faça o que está escrito “Feche os olhos” (1 ponto)
Escreva uma frase nesta folha de papel (1 ponto)

Atividade Motora

Copie este desenho (1 ponto) 

Esclerose Múltipla:

Sinais e sintomas

         Mais comuns:
        Fadiga: 88%
        Fraqueza muscular
        Parestesia: 60%
        Deambulação instável: 87%
        Diplopia: 58%
        Tremores: 41%
        Disfunção vesical/intestinal: 65%
        Problemas cognitivos

         Menos comuns:
        Hemiplegia
        Neuralgia do trigêmeo
        Paralisia facial
        Ataxia

Evolução e prognóstico
         EM recidivante-remissiva: recidivas, recuperação e estabilidade.
         Progressiva primária: deterioração contínua, progressão constante, não interrompidas por recorrências definidas.
         Progressiva secundária: recidiva e remissão, seguida de progressão com ou sem recaídas ocasionais, discreta remissão ou platô.
         Progressiva recidivante: progressiva desde o início, com recorrências claras, que podem regredir ou não

Fatores de exacerbação
         Fadiga excessiva
         Trauma
         Aumento da To:
        Interna à febre
        Externa à banho quente ou To climática elevada

Diagnóstico
         Pelo menos dois episódios de distúrbio neurológico com idade entre 10 e 59
         Evidências em lesões no SNC: RM


Medicamentos
         Redução na taxa de recorrência:
        Avonex (interferon beta 1a)
        Betaferon (interferon beta 1b)
        Copaxone (acetato de glatiramer)

Avaliação
         Força
         Tônus
         ADM
         Equilíbrio
         Coordenação
         Marcha
         Fadiga/resistência
         Condição cardiovascular e respiratória
         Mobilidade no leito/locomoção
         Deficiência intestinal/vesical/sexual
         Deglutição
         Fala
         Condição visual
         Sensibilidade
         AVD
         Cognição

Tratamento

Problema

Objetivo
Plano
Fraqueza
Fortalecimento

Exercícios conforme protocolo, Kabat

Espasticidade

Adequação do tono

Alongamento, crioterapia, TENS.

Sensibilidade diminuída

Estimular percepção sensorial

Estimulação sensorial (Rood)

Dor

Suprimir a fonte de dor

TENS, terapia manual

Fadiga

Aumentar e conservar a energia

Exercícios conforme protocolo

Equilíbrio

Aumentar equilíbrio

Pranchas, bolas suíças, rolos

Coordenação

Estimular o controle

Exercícios de Frenkel, Kabat

Deambulação/ transferências

Mobilidade segura e eficiente

Reforçar os itens anteriores e treino de marcha


         Programa de fortalecimento (Schapiro, 1991):
1.  Alongamentos
2.  Exercícios à resistência submáxima
3.  Intervalo de 1 a 5 minutos
4.  Início: 8-10 repetições
5.  Cada 2-3 semanas aumentar 1-2 repetições até 20-25.
6.  Depois disso acrescentar ½ a 1 kg e as repetições reduzidas a 8-10
7.  Temperatura ambiental baixa

Fim. 
Agradecimentos aos colaboradores do blog.

10 comentários:

Unknown disse...

Muito bom !

Unknown disse...

o artigo é muito bom e esclarecedor, porém, dá para mudar a fonte do artigo aliás, do blog todo, estas letras tornam complicadas e muitas vezes incompreensível o texto, tem palavras que temos que adivinhar o que está escrito.

Unknown disse...

mano enfia essa letra no teu rabo puta merda

Douglas Cavalcanti disse...

Achei ótimo parabéns pelo blog!!!

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

Qual a fonte?

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

Ótimo conteúdo. Porém faltou referenciar, afim de evitar plágio.

Will disse...

Olá!

Bastante interessante sua postagem! Meus parabéns!
Gostaria de saber o que é o tronco superior e inferior. O que divide uma da outra?

evelin disse...

perfeito

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