Nervos cranianos

     Nervos que tem origem a partir do encéfalo. Estão distribuídos em algarismo romano sendo que esta numeração acompanha o local de emergência no sentido crânio-caudal. 
Divisão:

Par
Nervo
Origem
Tipo
I
Olfativo
Diencéfalo
Sensitivo
II
Óptico
Telencéfalo
Sensitivo
III
Óculo-motor
Tronco encefálico
Motor
IV
Troclear
Tronco encefálico
Motor
V
Trigêmeo
Tronco encefálico
Misto
VI
Abducente
Tronco encefálico
Motor
VII
Facial
Tronco encefálico
Misto
VIII
Vestíbulo coclear
Tronco encefálico
Sensitivo
IX
Glossofaríngeo
Tronco encefálico
Misto
X
Vago
Tronco encefálico
Misto
XI
Acessório
Tronco encefálico
Motor
XII
Hipoglosso
Tronco encefálico
Motor

Nervo olfativo
Origem: bulbo olfatório no diencéfalo.
Forma de abandono pela caixa craniana: pela lamina crivosa do osso etmóide.
Função: inervar a mucosa da fossa nasal responsável por conduzir o olfato.

Nervo óptico
Origem: quiasma óptico (cruzamento com nervo esquerdo com o direito).
Forma de abandono pela caixa craniana: pelo canal óptico.
Função: inervar a retina sendo responsável pela condução da visão.

Anotações sobre exame Cardíaco

Exame Cardíaco

O exame cardíaco envolve a inspeção, palpação e ausculta. A inspeção e palpação do precórdio ajudam identificar o ritmo das pulsações e a área de pulsação máxima criada pela contração ventricular esquerda. Os sons cardíacos, em indivíduos normais, são criados pelo fechamento das válvulas cardíacas. Durante a contração dos ventrículos as válvulas mitrais e tricúspides (átrioventriculares - AV) se fecham produzindo o primeiro som cardíaco.




ü  Existem 4 regiões auscultatórias  importantes do tórax: 
  •    Foco ou Área Mitral: no 5º espaço intercostal E na linha hemiclavicular
  •    Foco ou Área pulmonar: no 2º espaço intercostal E / justaesternal
  •    Foco ou Área aórtica: no 2º espaço intercostal D / justaesternal (muitas vezes o melhor local é entre o 3º e 4º espaço intercostal E /justaesternal →Foco Aórtico Acessório
  •    Foco ou Área Tricúspide: base do apêndice xifóide, ligeiramente a E.

VENTILAÇÃO MECÂNICA NÁO-INVASIVA NA INSUFICIÊNCIA RESPIRATÓRIA AGUDA


1. INTRODUÇÂO

1.1 VENTILAÇÃO MECÂNICA NÃO INVASIVA

1.1.1 Definição

A Ventilação Mecânica Não Invasiva (VMNI) surge como alternativa de suporte ventilatório adequado sem o trauma físico e psicológico associado á intubação endotraqueal, usada com sucesso no tratamento da insuficiência respiratória aguda (BROCHARD et al., 1995; ANTON et al., 2000).
É um método de assistência ventilatória no qual uma pressão positiva é aplicada à via aérea do paciente por meio de interfaces (máscaras) (HOLANDA et al., 2001).

Fisioterapia Respiratória e Intensiva

Introdução        
Área da fisioterapia que atua na prevenção, tratamento, recuperação e reabilitação das disfunções físicas e funcionais que acometem o sistema respiratório.

        Sistema respiratório:
 SNC ® SNP ® Músculos Respiratórios ® Esqueleto Axial (caixa torácica) ® Órgão e Víscera pulmonar

Obs: Várias disfunções levam a alterações respiratórias.
          A alteração postural (alteração da conformação tóraco-abdominal) leva a alterações respiratórias e vice-versa.

ü    Indicações: 
§     Doenças que comprometem o sistema respiratório primariamente:

9     Pneumopatias obstrutivas:
Enfisema; bronquite crônica; asma; pneumopatias secretivas; fibrose cística; bronquectasia.
   Obs: O ar entra, mas não sai (obstrui a ventilação).

9     Pneumopatias restritivas:
Doenças musculares; pós-operatório de cirurgias torácicas, cardíacas e do andar superior do abdome; atelectasias; pneumotórax; dor torácica; SARA; pneumonias; neoplasias pulmonares; fibroses pulmonares; algumas doenças reumáticas como as colagenoses (LES – leva a fibrose pulmonar); doenças ocupacionais intersticiais (sarcoídose); síndrome da imobilidade.
   Obs: O ar entra com muita dificuldade (restringe a ventilação).

§  Doenças que comprometem o sistema respiratório secundariamente:
ü    Recursos Fisioterapêuticos: 
§     Controle Postural:
9   Possibilita ventilar diferentes áreas do pulmão;
9   Possibilita a inibição ou facilitação da expansão tóraco-pulmonar;
9   Posicionar corretamente extremidades superiores e inferiores inibindo ou facilitando padrões de reflexos posturais.
§     Trocas de decúbito favorecendo a prevenção das úlceras de decúbito
§     Drenagem postural para favorecer a depuração muco-ciliar brônquica

Obs: Considerar possíveis iatrogenias hemodin6amicas, neurológicas (­ PIC – pressão intracraniana), da perda dos acessos venosos (periféricos e profundos), sondas (vesical e naso-gástrica), cateteres (Swan-Ganz), drenos (tóraco-pleural, mediastino ou abdominal) e do tubo endotraqueal (orotraqueal ou nasotraqueal).

       
Cateter Swan-Ganz (monitorização hemodinâmica invasiva): Cateter de dupla luz que entra através da subclávia e vai até o coração. Um cateter fica no átrio direito e o outro vai até a artéria pulmonar. Ele monitoriza o volume, fluxo, pressão e resistência do sistema hemodinâmico (cardio-circulatório).

§     Reeducação respiratória
§     Técnicas de reespansão pulmonar
§     Técnicas de higiene e desobstrução brônquica
§     Treinamento muscular respiratório
§     Técnicas de suporte ventilatório (invasivo e não invasivo)
§     Reabilitação pulmonar